
terça-feira, 30 de setembro de 2008
LOST!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008
ATÉ QUANDO, ATÉ QUANDO!!!
"Qvosque tandem abvtere, Catilina, patientia nostra?"
Uma tradução fiel da citação apresentada supra revela-nos um "Até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?". Era esta a designação que tomaria o discurso proferido por Cícero, cônsul romano, no intemporal Senado em Roma, no ano de 63 a.C., discurso dirigido a Lucius Sergius Catilina, há época seu arqui-rival na nomeação para o prestigiado cargo político. A história, contada simples, diz-nos que Catilina foi questor, pretor e governador de África até 64 a.C., data em que cobiça o verdadeiro poder político, vulgo, o de cônsul, e encontra como adversário Cícero, que leva a melhor nesta corrida ao poder. Surgem então as inimizades entre ambos, com acusações de tentativas de assassinato incluídas, até ao monumental discurso de Cícero, com o título referido, que selaria o estatuto de persona non grata de Catilina perante o Senado, obrigando-o a exilar-se e a refugiar-se em planos votados ao insucesso para matar Cícero, o cônsul eleito. Este discurso, não descurando a sua dignidade e prossecução de objectivos marcadamente políticos, constitui uma obra-prima de retórica e um exemplo sublime de discurso argumentativo. Por isso e por muito mais, Cícero é um dos primeiros políticos da História do mundo Ocidental e uma referência enquanto tal. Era assim Cícero: um cerebral...
Sucede que Cícero e o seu discurso padeceram de um pequeno e descomunal azar: o de Lucius Sergius Catilina se chamar Catilina e não TERESA GUILHERME. Seria um condimento perfeito que conferiria ao discurso aquela gota de vanguardismo e perpetuidade... Em 1991 fui a um concurso de televisão. No "Senado" da Produção do concurso, Teresa Guilherme tinha levado a melhor na corrida ao poder. Na altura, com 10 anos de idade, o meu poder de decisão era diminuto. Por decisão dos meus pais, sempre sábios e sensatos (como Cícero...), fui a esse concurso porque seria uma experiência positivamente marcante, muito instrutiva e enriquecedora. E foi mesmo, se me abstrair do facto de que estive a menos de 1 metro da Teresa Guilherme, da sua arrogância e má formação. São 3 décadas de Teresa Guilherme, de sua intervenção activa, ainda que intermitente, no panorama televisivo em Portugal. São 3 décadas do pior que já foi feito em televisão: "Ai os Homens", "Furor", "Big Brother", "Rosa Choque", "Floribella" e "Chiquititas" são realidades puras de desmedida mediocridade no serviço público de televisão e todas tiveram o cunho pessoal, a assinatura de Teresa Guilherme. Surge agora o "Momento da Verdade". Sinceramente, porque julgo estar a dirigir-me a intelectos com o mínimo de massa crítica, escuso-me a tecer grandes considerações sobre a nova "jóia" de Teresa Guilherme. Digo apenas que continuarei a lembrar o "Momento da Verdade" como um grande filme, do Karaté Kid, do Daniel-San e do Mr. Mhyagi, em que o protagonista acaba sempre por ficar com a "gaja" de 12/15 anos no final, em que não há sexo, não há grande sangue e, acima de tudo, não há "lixo" e mediocridade. Enfim, prefiro lembrar o "Momento da Verdade" como algo que tenha marcado uma geração. A minha geração. Ainda que a Teresa Guilherme também a tenha acompanhado. E por tudo isto, 3 décadas de Teresa Guilherme em televisão é merecedor de que se questione "até quando abusará ela da nossa paciência?". É uma afronta aos meus direitos enquanto espectador, cidadão e, porque não, contribuinte...
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
FELIZ ANIVERSÁRIO

terça-feira, 23 de setembro de 2008
GARRAIADAS...

terça-feira, 16 de setembro de 2008
SONHOS E MIRAGENS
