segunda-feira, 3 de novembro de 2008

DESAIRES


Passaram dois dias e em pouco ou nada a consegui calar. É este o sentimento que impera e que estará para ficar, pelo menos durante algum tempo mais. A realidade, nua e crua, é que o objectivo a que me propus no passado dia 31 de Outubro foi redondamente frustrado. Foi um soco no estomago demasiado violento que tardará em sarar as devidas feridas. Porque, sem querer escusar o sucedido, ainda sinto aquele cheiro incomodativo de injustiça que ficou a pairar... Não esperava (e não esperava legitimamente...) encontrar algo que se desviasse daquilo que está regulamentado, daquilo que até então havia sido, daquilo que deveria continuar a ter sido. Constatei, pelo contrário, que houve 2 pesos e duas medidas no dia em que desesperadamente ansiei que chegasse em quase 4 anos. E ainda mais revoltante e frustrante se apresenta o cenário quando está inviabilizada qualquer hipótese de reacção, de combate, de reposição da justiça dos acontecimentos. Não afirmo, porque não o posso fazer, que se houvesse normalidade em todos os procedimentos teria sido inevitavelmente bem sucedido. Seria ir longe demais. Contudo, porque não houve essa normalidade, porque se desobedeceu ao regulamentado, porque não se entendeu a essência e o propósito daquele momento, não tive sequer o "privilégio" de saber se seria ou não bem sucedido caso tudo tivesse corrido de maneira diferente, ou seja, segundo os parâmetros normais do momento. E esta é uma revolta muito difícil de calar. É um sapo muito gordo para ser engolido. Mas não resta outra hipótese a não ser fazer o próximo pagar a factura... Desde que, desta vez, tudo corra dentro da mais que justa normalidade...
Desculpem-me a "codificação" da linguagem, mas quem está por dentro do assunto compreenderá por certo o que quero expressar.

1 comentário:

João Ildo disse...

São um bando de cabrões...